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Perda de memória e confusão mental na menopausa - saiba o que fazer

Conheça os motivos para a perda de memória e confusão mental e descubra 6 dicas para manter a sua mente e memória ativas.

Perda de memória e confusão mental na menopausa - saiba o que fazer

É um sintoma comum na menopausa e também um dos que menos causam alarme ou preocupação numa fase inicial. Na verdade, o que acontece são sobretudo pequenas confusões mentais que nem sempre são logo associadas ao período que está a viver, ou tidas como relevantes. Afinal, todos nós em momentos de maior stress ou cansaço já experienciámos algo parecido. Contudo, quando se começam a tornar repetidas e são acompanhadas (ou substituídas) pela perda de memória de curto prazo, a preocupação é também cada vez maior e, com ela, aumenta o medo de que uma mente ágil e forte se tenha perdido – descanse, não é preciso ser assim!

A boa notícia é que existem várias maneiras de manter a sua mente e memória ativas, e todas dependem apenas...de si. Estas confusões mentais não acontecem porque o seu cérebro se está a deteriorar, mas devido às flutuações hormonais e a algo tão simples quanto os sonos trocados. Dormir mal pode ser um fator determinante na sua agilidade mental e, se conseguir voltar a restabelecer os sonos, é mais do que meio caminho andado para se sentir novamente no controlo. Também outras questões, como grandes alterações no estilo de vida – por vezes, este período corresponde também à saída dos filhos de casa ou à doença dos pais – podem estar por trás de um stress e ansiedade crescentes que não vêm ajudar ao quadro geral.

Em suma, os fatores que despoletam estas confusões na sua memória podem ter soluções mais simples do que aquelas de que está à espera. Mas é exatamente por aí que deve começar: pela raiz do problema, cortando-o antes mesmo de começar...que é como quem diz: prevenindo. Esta é a nossa primeira dica: se as confusões mentais que sente ainda são pontuais e fracas, ou mesmo se ainda não começou a senti-las, guarde na mesma a lista abaixo nas notas do seu telemóvel ou em post-it no frigorífico e execute-a regularmente. Se é eficaz para quem já tem os sintomas, mais ainda poderá ser na sua prevenção.

Tome nota:

1. Mantenha-se hidratada

Grande parte do cérebro é composta por água, sendo extremamente sensível a flutuações de hidratação. De acordo com os especialistas, quando estamos desidratados não é possível pensar com tanta rapidez e existe uma maior propensão para alguma “névoa” no pensamento, bem como lentidão de raciocínio. 

O ideal é beber um grande copo de água logo pela manhã – afinal de contas, o seu corpo esteve sem qualquer ingestão de água nas últimas 8 horas e precisa de algo para o “acordar” – e mantenha os níveis elevados ao longo do dia. Beber regularmente, pouco de cada vez mas muitas vezes, é melhor do que beber poucas vezes e muito de cada vez. Saiba como calcular qual a quantidade de água por dia que deve beber.

E se esta é uma tarefa mais complicada quer porque não tem o hábito de beber água ao longo do dia, quer porque se esquece de o fazer, faça o download de apps que a ajudem na tarefa. Falamos, por exemplo, da BeberÁgua (AppRover) ou da Lembrete de beber água – BeWet (BeForeest Apps), ambas disponíveis para iOS e Android e com excelentes pontuações dos utilizadores.

Outro truque será adicionar fruta à água de forma a aromatizá-la, tornando-a mais agradável. Frutos vermelhos, limão, lima, pepino e mesmo hortelã/ menta são soluções ótimas para quem procura um toque mais refrescante, especialmente nos dias quentes.

2. Faça pausas para snacks

Com a azáfama do dia a dia, é comum saltar refeições e acabar a comer apenas nas principais? Com a chegada da menopausa e a preocupação em manter o peso, cortou nos lanches? Se algum destes cenários lhe é demasiado familiar, não hesite: é preciso parar. As refeições entre refeições são muito importantes para impedir quedas abruptas do açúcar no sangue (algo que poderá, sem dúvida, afetar a sua agilidade mental). Por isso mesmo, e em vez de eliminar os snacks, escolha-os apenas melhor. Reduzir o tamanho das refeições principais e introduzir lanches a cada 3 horas, pequenos e ricos em nutrientes, irá ajudar o açúcar no sangue a manter-se estável e contribuir, de forma ainda mais positiva, para uma alimentação saudável. Experimente frutas secas e nozes, ou alguns bolos de aveia.

3. Não deixe de estudar

Cada vez que aprendemos alguma coisa nova, estamos a desenvolver e a fortalecer as conexões cerebrais, melhorando a resiliência e o funcionamento do cérebro. Continuar a estudar – quer seja uma nova língua, a aprender um instrumento musical, a saber mais sobre uma área que sempre lhe suscitou curiosidade ou mesmo a debruçar-se regularmente sobre quebra-cabeças – é um exercício extraordinário para se manter mentalmente ativa.

4. Não se isole

A falta de socialização que pode estar associada à depressão é passível de contributo para perdas de memória, pelo que manter-se em contacto com aqueles de quem mais gosta é muito importante. Para além dos seus amigos próximos e família, aproveite esta fase para criar novos laços e conhecer pessoas novas. Nem sempre terá mais tempo para o fazer, mas introduzir atividades estimulantes com pessoas novas no seu dia a dia será muitíssimo benéfico. Comece a praticar um novo desporto ou junte-se a um clube de leitura, de acordo com o que preferir!

5. Acalme a sua mente

Tudo o que lhe dificultar a concentração é um potencial fator de ignição para confusões mentais. Falamos dos dias em que sente a sua mente mais caótica das alturas em que está mais ansiosa e/ou deprimida. A melhor opção, em qualquer uma delas, é debruçar-se sobre exercícios que a ajudem a praticar a atenção plena ou a meditação (seja qual for a técnica que funcione melhor para si). Tal como o seu corpo precisa de treino físico para se manter em pleno funcionamento – articulações, músculos, etc., ainda ágeis e fortes – também o seu cérebro precisa de treinar. Encare ambas as rotinas como exercício para se manter saudável a todos os níveis.

6. Descanse

Terminamos como começámos, a reforçar a importância do seu sono e do seu descanso! Quando dormimos, o corpo é restaurado física e mentalmente. Se não lhe proporcionarmos esse período de reset, estamos permanentemente a colocá-lo em esforço. Mesmo nos períodos em que não está mesmo a dormir, por exemplo em pausas ao longo do dia, procure desligar mesmo: não atenda chamadas a não ser que sejam urgentes, não verifique os seus e-mails e afaste-se de todos os gadgets e ecrãs luminosos.  E se tiver dificuldade em adormecer consulte as nossas 6 dicas para dormir melhor durante a menopausa.

Nota: Se os seus sintomas se intensificarem, ou se sentir que a perda de memória é algo constante e regular, a visita a um especialista é algo que deve considerar.

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