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Movimento Slow Life: o mantra para uma vida sã

Todas as manhãs se repete. Colocamos o cronómetro mental a funcionar e: olhamos trinta vezes para o relógio, corremos até ao banho, fintamos o sono, arrastamo-nos até ao guarda-roupa e depois engolimos o café com os olhos divididos entre a chávena e o smartphone. Por esta ordem, ou não, o que é certo é que, mesmo sem querer, acabamos diariamente por criar rotinas altamente metódicas. O nível de cansaço sobe, a “falta de tempo” para tudo, também, e a nossa longevidade fica seriamente comprometida.

Para combater a azáfama diária, e para acabar com o stress na ponta dos cabelos, nasceu, em Itália, em 1986, o movimento Slow. Na altura, surgiu para contrariar a abertura de um restaurante de fast food. Como o maior contraste seria criar um ponto de slow food, foi isso que o fundador Carlo Petrini decidiu fazer. Não tardou até que o conceito se estendesse a outras áreas e surgiram grupos de slow travel, slow school, slow work e, o mais geral de todos eles, o slow life. E é sobre este que queremos falar-lhe neste artigo.
O objetivo é reduzir o compasso dos nossos dias, passar de um ritmo desenfreado para um ritmo onde consigamos tornar os momentos de lazer tão regulares quanto os momentos de trabalho. Ironicamente, sempre que começa um novo dia, um dos maiores medos de quase todas as pessoas é o de “desperdiçar” tempo. Mas na verdade, fazem-no com os olhos postos exclusivamente no trabalho e pouco ou nada sobra para o resto.  A ideia não é ficar parado, nem mudar de vida radicalmente. É, simplesmente (acredite que é mais fácil do que parece), reduzir a cadência acelerada dos seus dias. Pode começar por estabelecer limites horários no seu dia de trabalho, pode escolher um dia em que saia mais cedo e em que se dedique a si por inteiro, pode variar atividades, começar novos projetos. Tudo depende da sua vontade e, se precisar de ajuda ou de ideias, pode contatar a Associação Portuguesa de Slow Movement que nasceu em 2009 e pode ser o seu guia nesta aventura ou e, também, este artigo
onde reunimos alguns conselhos para entrar no movimento.

Precisa de mais razões? Tome nota:

- Abrandar fará bem à sua saúde, à sua mente e poderá fazer com que atinja níveis de produtividade laboral como nunca antes conseguiu. Parece um contra-senso, mas está cientificamente comprovado que a carga horária mais “preenchida” não é sinónimo de bons resultados. Antes pelo contrário, vai acabar por se distrair muito mais, vai andar descontente, sem tempo para nada e com uma vontade enorme de desistir. Se reduzir a carga horária e inserir tempo para si, todas as horas terão uma função e dedicar-se-á de forma muito mais motivada e eficaz ao seu trabalho.
- A nível relacional, abrandar deixa mais tempo para se relacionar com os outros e o “calor” dos amigos e da família, que sente nas férias, poderá sentir o ano todo.

Aproveite o melhor que o movimento tem para dar à sua vida e deixe de viver sempre “atrasado” ou “em cima da hora”, comece ainda hoje a pensar em si.

Movimento Slow Life: o mantra para uma vida sã
rocks

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