A imagem de uma senhora sentada em casa, com pantufas e gatos, já não corresponde ao que sempre idealizamos para os 50 anos. Diz-se que são os novos 30. E com razão! Afinal, com mais dinheiro, menos dúvidas, mais saúde e igual beleza, não há como não achar que esta é mesmo a melhor fase da vida. Que o digam as 3 mulheres que selecionamos para nos inspirarem. São de áreas de trabalho tão diferentes como a ciência genética, o entretenimento e a ajuda humanitária, mas uma coisa têm em comum: a confiança e a superação.
Robin Wright: incorpora elegância e estilo no ecrã
Conhecida pela interpretação da poderosa Claire Underwood na série da Netflix, House of Cards, a atriz e vencedora de um Globo de Ouro domina o ecrã com o seu estilo e carisma. Com 55 anos, Robin Wright, voltou a surpreender com um novo papel na sua vida: o de realizadora. Foi no filme Land que integrou o elenco e assumiu a direção. A atriz teve a capacidade de alternar entre estas duas funções e produzir algo focado na bondade e na resiliência humana.
O seu lema: «Prefiro tentar, mesmo quando não tenho a certeza se vou conseguir fazer.»
Jennifer Doudna: Investigadora de sucesso em genética
Se há uns anos podíamos ainda não ter ouvido o nome desta docente da Universidade da Califórnia, o mundo da genética já tinha e 2020 foi um dos marcos mais importantes da sua carreira: foi-lhe atribuído o Prémio Nobel da Química, em conjunto com outra mulher, Emmanuelle Charpentier. Já em 2012, Jennifer Doudna e a sua equipa de investigadores conseguiram criar uma forma revolucionária de alterar o ADN: uma vitória que permite que os cientistas façam alterações precisas nas cadeias de ADN, o que poderá levar a tratamentos para doenças genéticas.
Uma ambição: «Um dos grandes problemas no mundo da biotecnologia é, precisamente, a falta de mulheres em cargos de liderança. E como eu gostava de ver isso a mudar, passo a passo!»
Joanne Liu; A salvar vidas durante a crise do Ébola e a Covid-19
Quando o vírus mortal Ébola atingiu níveis epidêmicos em vários países da África Ocidental em 2014, a presidente dos Médicos Sem Fronteiras, Joanne Liu, mostrou uma coragem e determinação indescritíveis, ajudando a coordenar as equipas e a salvar inúmeras vidas. Aos dias de hoje, a médica canadense não só ajuda a combater o vírus em países afetados como a Serra Leoa e a Guiné, como luta contra a contra Covid-19 no Quebec.Um verdadeiro ícone de calma e coragem diante de grandes desafios e longe dos holofotes.
Uma mensagem: «O nosso sistema de ajuda humanitária precisa de ser curado e de enfrentar a realidade para voltar a ter a sua vertente humana onde ela deve estar: no centro de tudo.»